No Brasil contemporâneo, todos os seres humanos são considerados iguais e possuem os mesmos direitos e deveres perante a lei. Não só em nosso País, mas em todo o mundo, tais ''poderes'' consolidou-se após a Declaração dos Direitos Humanos pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948. Apesar de sermos dotados dos mesmos direitos, há uma grande desigualdade de gênero em nossa sociedade, e o sexo que acaba sendo ''prejudicado'' é o feminino. Porém, não é de hoje que isso ocorre. Na Grécia Antiga por exemplo, as mulheres não eram consideradas cidadãs, ocupavam posições de inferioridade social em relação ao sexo oposto. Seu ambiente ''natural'' era o lar, educando e gerando os filhos de seus maridos. Eram submissas aos seus cônjuges, e tinham que prestar-lhe total fidelidade. Na Idade Moderna, ser mulher era sinônimo de ''pecado''. Nessa época, sofreram um processo de desvalorização incentivado pela Igreja, que disseminou crenças e superstições ligando-as a todo tipo de ''desvios'', por serem tentações constantes aos homens, que sobre elas atribuíam a culpa por toda degradação moral e social. Incontestavelmente, tais atos refletem continuadamente na nossa atualidade, que torna a mesma misógina, machista e sexista, o que já era de se esperar, pois até mesmo grandes filósofos como Aristóteles tinham pensamentos do tipo, como o de que a mulher carecia de qualquer coisa e era uma deformidade da natureza. Temos a missão de exterminar de vez qualquer tipo de violência que uma mulher poderá vir à sofrer. Teremos que fazer do Brasil um País tolerante, para isso será necessário uma reforma social, o Governo Federal deverá incentivar a igualdade de gênero através de propagandas em parceria com emissoras de TV, além de propor ao Ministério da Educação que áreas do conhecimento a sociologia, esteja presente nas grades curriculares desde os anos iniciais, ''para que o mal seja cortado pela raiz''.