A violência contra a mulher não é um problema atual, pois, desde de a época da colonização do Brasil, Portugal, sua metrópole, trouxe uma herança patriarcal como vestígio da idade média, trazendo consequências atuais do sentimento de dominação masculina em relação à mulher. E tal problema persiste no Brasil até os dias de hoje, pois o medo de denuncia continua presente na vida feminina e as leis não se efetivam concretamente. Apesar da lei Maria Da Penha ter sido criada com o objetivo de proteger as mulheres, percebe-se que ela não teve eficiência em seu processo, sendo notório, com a observação das estatísticas do conselho nacional de justiça, que afirma que, dos mais 330 mil ações judiciais que foram instauradas nos juizados e varas especializados, apenas 33,4% são julgados. Além disso, a sociedade machista brasileira que reprime a integridade física e os direitos das mulheres, combinado às diversas formas de violência que ameaçam suas vidas, como por exemplo a física, a psicológica, a moral, a sexual, a patrimonial, o cárcere privado e o tráfico de pessoas, gera silencio em relação a denúncias, por medo de agressões posteriores que comprometam sua integridade. Portanto, medidas são necessárias para resolver esse impasse. Em primeiro lugar o Governo deve efetivar as leis que protegem as mulheres dos seus agressores, para que elas fiquem menos expostas à violência. Em segundo lugar a polícia civil deve criar uma ouvidoria online de denúncias anônimas que investigue os casos mantendo a integridade e a identidade das vítimas de forma segura, para que assim a diminuição da persistência da violência contra a mulher seja otimizada no Brasil.