Desde os primórdios da humanidade, o homem que já possuía comportamento machista, tende a tratar a violência contra a mulher como algo banal, onde a mesma que pediu por aquilo e que teve completa culpa sobre o ato. O problema é que se realmente a mulher tivesse culpa por todo tipo de violência que ocorre contra a mesma, os números não cresceriam tanto no passar dos anos, como é o caso. Apenas com a desvantagem física, o número de casos sobre violência em homens, causadas pelo sexo oposto, é extremamente menor que o contrário. E já que a maioria dos relatos ocorrem dentro de suas próprias casas, muitas mulheres se mostram inseguras sobre denunciar o parceiro – ou ex – com medo do que possa acontecer ou se terá alguma eficácia a denúncia, antes que o caso piore. A comparação que pode ser feita em diversos países, a mulher é sempre vista como o “sexo frágil”, necessárias apenas para a procriação ou afazeres domésticos. E é com isso que vem à tona um dos principais motivos da violência contra a mulher ainda acontecer, sua aceitação, por parte da sociedade e até mesmo de algumas mulheres violentadas. Para que a mudança seja feita, teríamos que mudar o jeito de educar as crianças desde seu nascimento, mostrando que deve haver igualdade e respeito entre os gêneros. Além dos protestos e campanhas de conscientização do caso, que não podem parar, todos devem abrir os olhos e começarem a agir em relação a esse perigo, quase escondido, da sociedade.