A violência contra a mulher ainda representa uma grande fatia das estatísticas criminais nacionais. Esse dado reafirma a legitimidade dos movimentos sociais que, ainda hoje, buscam assegurar o espaço feminino na sociedade de forma justa. Assim, torna-se necessária a discussão das motivações dessas atitudes violentas para que criemos alternativas que visem a contribuir para a solução desse problema. Os agressores são, geralmente, homens que são submetidos a ideologias que pregam, de forma pré-estabelecida, a posição e a função sociais da mulher. Por isso, aqueles utilizam da violência de forma a justificar sua suposta superioridade. As agressões podem ser verbais, físicas e, muitas vezes, psicológicas. Porém, apesar dessas diferenças, levam ao retraimento da vítima, que pode vir a não reagir e/ou denunciar o criminoso. Com o advento do trabalho feminino não-doméstico; das novas ideologias, como o existencialismo de Sartre; e dos direitos políticos conseguidos pelas mulheres, muitos grupos ascenderam e, desde então, buscam romper barreiras, como a insegurança feminina e o feminicídio. No Brasil, um marco desse movimento foi a ourtorgação da Lei Maria da Penha, que busca punir de forma mais eficiente essas práticas ilícitas. Porém, apesar das melhorias trazidas por essa lei, há muita coisa a se fazer. Portanto, é imperativo que busquemos a conscientização da população sobre a necessidade de se enfrentar a violência feminina. Isso pode ser feito através de ações governamentais, como o endurecimento das leis; da família e da escola, com projetos instrutivos a pessoas jovens, mais suscetíveis a mudanças de pensamento. Dessa forma, contribuiremos para a construção de uma sociedade mais justa e pacífica às mulheres.