Cárcere privado. Tráfico de pessoas. Violência física e psicológica. Os casos de violência contra a mulher persistem até hoje. No Brasil, com a instauração da lei Maria da Penha, milhares de processos foram direcionados a varas especializadas em violência doméstica e familiar. É preciso uma mudança de comportamento e de consciência moral por parte da população para que eventos como este deixem de existir. Há pouco tempo os jornais noticiaram a descoberta de uma rede internacional de tráfico de pessoas, sendo a maioria mulheres levadas a casas de prostituição na Europa. Além disso, a violência doméstica – segundo o mapa da violência – aumentou no nosso país na última década. É triste os dados apresentados sobre o Brasil, porque relatam a falta de consciência moral de alguns indivíduos que não temem a justiça – seja pela lentidão dos julgamentos ou pela falta de punição. Com o país enfrentando uma crise financeira, ocorreram cortes em verbas destinadas a educação. Porém, só em gastos com o FIES nos últimos quatro anos – cerca de 32 bilhões pagos a Kroton – daria para melhorar o ensino público – as universidade federais juntas gastaram cerca de 2 bilhões em um ano. Uma boa educação é a base do desenvolvimento de todo o país, olhe como exemplo a Dinamarca com altos índices educacionais e baixos índices em crimes. Sendo assim, a violência contra a mulher deve ser combatida usando a justiça, a educação e outras políticas públicas como o uso de acadêmicos de psicologia no auxilio de redes de tratamento pós-traumatico. Além disso, melhorar o sistema judiciário – que a anos sofre com a lentidão nos julgamentos – empregando pelo menos um juiz a cada trinta mil habitantes e aumentar os investimentos na educação pública, promovendo assim, palestras e debates sobre o tema.