Título da redação:

Em busca da igualdade

Tema de redação: ENEM 2015 - A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Redação enviada em 06/04/2016

A submissão das mulheres observada na sociedade atual possui pilares na antiguidade, onde o homem sempre ocupou posições de liderança enquanto as mulheres eram guiadas pelo poder masculino. Assim se consolidou a visão machista daqueles que acreditam que as mulheres são propriedades dos homens e a partir daí nasce a extrapolação dos limites traduzida em violência, o que nos leva a indignação e anseio por mudanças. Desde a infância, crianças de sexo feminino e masculino são tratadas de forma diferente. Podemos evidenciar tal fato através dos tipos de brincadeira em que as meninas na maioria das vezes estão condicionadas a servir. Isso nos mostra que o papel das mulheres na sociedade vem sido pré moldado pela cultura a qual estamos submetidos e talvez, esta seja a principal forma de se fazer prevalecer o pensamento de submissão existente no subconsciente de muitas mulheres e na maioria da dos homens. Vemos que as principais personagens afetadas com esse pensamento retrógrado e machista atualmente tem sofrido não apenas com o seu lugar pré estabelecido na sociedade pois, além disso, a violência se tornou uma tradução do que se tem aprendido ao longo dos anos. Os resultados disso tem sido demonstrado no aumento do número de mortes e de todo tipo de agressão física ou moral. Apesar de todos os esforços como a criação da lei Maria da Penha, a violência contra mulher tem prevalecido. Diante disso, muitas coisas precisam mudar, começando pelas campanhas de conscientização sobre a violência alertando muitas mulheres sobre seu valor e as formas de denúncia. No que diz respeito às denúncias, é urgentemente necessário que as punições a estes criminosos possam ser mais eficientes, uma vez que muitos agressores voltam a ameaçar suas vítimas, e essa intimidação é o medo que impede que muitas realizem as denúncias. Além disso, torna-se necessário também modificar a “cultura” de desigualdade de gênero que persiste em nosso país, pois quando as crianças forem ensinadas que todos somos iguais e possuímos os mesmos direito independente do sexo e que ninguém exerce direito sobre outrem, a violência não se tornará uma alternativa.