Ao se fazer uma breve análise social, destaca-se a persistência da violência contra a mulher e muito se discute acerca desse problema. No que se refere à sociedade brasileira, pode-se dizer que essa problemática persiste devido à tendência social em acreditar que violência e agressões são características relativamente normais de um relacionamento e da desvalorização do perfil feminino na sociedade. Ao nos concentrarmos nas peculiaridades das gerações passadas, é possível perceber que era rotineiro o fato de um homem agredir sua companheira caso esta lhe desagradasse, podendo recorrer a vários tipos de brutalidades para agredir e subjugar sua mulher. Para combater esse infeliz aspecto e impedir que essa fator esteja presente na coletividade atual, o Estado criou leis que protegem a integridade moral e física das mulheres, como a lei Maria da Penha, que impõe penas aos agressores. Contudo, tais leis não foram suficientes para erradicar o impasse, pois muitos casos ainda são notificados por todo o país. Tendo em vista esse aspecto, é evidente a necessidade de criação de eventos comunitários que debatam valores arcaicos e que acometam o bem-estar das mulheres. Além disso, a desvalorização do papel feminino no processo histórico apenas contribui para agravar ainda mais esse cenário. De modo frequente, somos expostos aos triunfos realizados por personagens masculinos e pouco é discutido a respeito dos avanços sociais conquistados por heróis femininos que, por muitas vezes, são tratados apenas como " curiosidades". Como consequência, mulheres são vistas como frágeis ou até inferiores por alguns homens. Nota-se, portanto, a necessidade de enriquecer as aulas nas escolas, ressaltando a expressividade e importância das mulheres ao longo dos séculos. Levando-se em consideração esses aspectos, medidas são necessárias para resolver essas questões. Em virtude do que foi mencionado, o Ministério da Educação e Cultura (M.E.C) deverá instituir palestras ministradas por professores, psicólogos e pedagogos em estabelecimentos públicos, que debatam acerca dos princípios que levam à banalização da violência contra a mulher e, por conseguinte, será realizada uma conscientização das ações que comprometam sua segurança. Nesse processo, os professores de escolas particulares, municipais e estaduais deverão destacar avanços nas ciências realizadas pelas damas, visando o reconhecimento e mudanças positivas no quadro de desvalorização feminina.