Presente no Século XVIII, o Liberalismo expressou o princípio da liberdade e da igualdade social entre indivíduos, no entanto, no atual cenário, percebe-se que esse fundamento não gerou benefícios a todos. A mulher, sobretudo brasileira, é um exemplo dessa falta de igualdade e de liberdade, visto que se encontra sofrendo por diversas formas de violência como físicas e mentais. Esse crime persiste tanto como resultado da má eficácia legislativa quanto da limitação imposta às mulheres. Antes de tudo, nota-se as leis cujo principal papel é defender o bem-estar daquelas não apresentam total eficácia. A Lei Maria da Penha é uma das mais importantes ferramentas para o combate do mal da violência contra a mulher, conquanto, não tem dado a devida assistência às vítimas, por conta da falta de denúncias por parte das mulheres, as quais temem o não cumprimento dessa lei, com medo de ficarem expostas às agressões. Deve-se frisar também os limites sociais que muitas donas de casa apresentam perante suas escolhas. Na Grécia Antiga, a mulher era restringida às tarefas de casa e a reprodução da espécie, como se não fosse apta a exercer outra função, da mesma forma, na contemporaneidade, as mulheres são rotuladas como ''Sexo frágil'', assim sendo presas ao sustento financeiro do homem, desse modo, encontram dificuldade de lutarem contra os agressores, pois sem eles podem ficar desamparadas. Portanto, essa persistência é resultado de problemas sociais e governamentais. Cabe ao governo tornar a punição das leis mais rígidas, além de criar projetos que possam acolher as vítimas, apresentando-as informações sobre seus direitos. A mídia deve fomentar, por meio de propagandas e telejornais, acerca da violência contra a mulher de forma visível e acessível para a sociedade. Em linhas gerais, escolas precisam aplicar aulas de sociologia para que retirem o rótulo imposto às mulheres. Dessa forma, dar-se-á fim à violência contra as damas da sociedade.