Nas últimas décadas, vê-se, infelizmente, um aumento exorbitante da violência contra a mulher (com “violência”, entende-se desde uma agressão verbal a até mesmo assassinato), ato denominado “Feminicídio”. Por isso foi criada, no Brasil, a Lei Maria da Penha, que ampara as mulheres brasileiras. Esta lei foi inspirada, principalmente, na própria Maria da Penha, que sofreu tantas agressões de seu marido, até que ficasse paraplégica. Todos os dias, a Secretaria de Políticas para Mulheres recebe dezenas de ligações de vitimas de abusos (dos mais diversos tipos) realizados, normalmente, por seus companheiros. Ainda, é de conhecimento geral que grande parte delas não denuncia seus agressores por motivos como compromisso com a família, dependência financeira e medo. Se estas tivessem dispostas a reivindicar seus direitos – como o da vida! - os números seriam ainda mais alarmantes. Além disso, o sexo feminino sempre sofreu discriminação ao longo da história. Na Grécia Antiga, por exemplo. As mulheres não eram nem mesmo reconhecidas como cidadãs. Assim, apesar de terem ido conquistando inúmeros direitos, como o do voto, ainda sofrem preconceito diariamente, seja no trabalho (ou para consegui-lo), nos grupos sociais e até mesmo em casa. Como se não bastasse, mesmo denunciando seus agressores, levando os processos às entidades competentes, vários processos ficam embargados na Justiça brasileira, que é lamentavelmente lenta, deixando vítimas a mercê da sorte enquanto são obrigadas a tentar sobreviver com a violência. Visto isso, é um fato que o feminicídio deve ser combatido a todo custo. Para tal, é necessário disseminar esta ideia através da mídia, para todos estarem cientes desta problemática que assola os brasileiros. Consoante a isto, o auxílio de ONGs para a criação de campanhas de proteção à mulher, pelos motivos anteriormente apresentados. Ainda, agilidade na resolução dos processos, por parte da Justiça, caminhando para livras as mulheres deste tormento. Assim, alcançaremos uma sociedade mais ética.