De acordo com os dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, a cada 11 minutos ocorre um estupro no Brasil. Embora, com a existência da lei de número 11340, popularmente conhecida como lei Maria da Penha, o número de casos sobre violência contra a mulher vem crescendo assustadoramente como resultado da objetificação e a pressão patriarcal contra o gênero feminino, herdados desde civilizações medievais. A exacerbada objetificação é a principal responsável da existência do machismo. Isso acontece com frequência em propagandas criadas para promover algum produto de determinada marca, independente do público-alvo. Isso acaba criando uma procura pela fisionomia perfeita padronizada e irreal nas mulheres, exigidas pela sociedade capitalista e sedenta de lucros publicitários, cada vez mais exigente de perfeição. Além disso, existe o patriarcado, também responsável ao promover o machismo implantado desde a infância, sendo um sistema social onde homens predominam em função de liderança econômica e moral. A família ainda é um exemplo dentro de uma sociedade baseada na cultura patriarcal. Gerando, assim, a inutilidade feminina em contribuição social e, mais uma vez, centralizando o domínio no gênero masculino. Fragilizando as mulheres e romantizando o sentimento de domínio. Torna-se evidente que a violência contra o sexo feminino no Brasil é resultado de vários fatores. Em razão disso, a mídia, com sua função representativa na sociedade, deve argumentar de todas as maneiras, sobre o uso indevido da mulher em propaganda e obras televisivas. Ademais, a Secretaria de Políticas para as Mulheres deve, assim como o Estado, eliminar as desigualdades de gênero com implementação de instrumentos legais que assegurem os direitos de vitimas da violência domestica.