A persistência da violência contra a mulher ainda é uma questão preocupante que destoa dos avanços que a sociedade atual conquistou. Ainda que não sejam os únicos, a influência das antigas sociedades patriarcais, e o preconceito da mulher no mercado de trabalho, são os principais fatores que, além de serem os geradores, impossibilitam a extinção ou, ao menos, a minimização desse quadro preocupante. É utópico supor que se pode superar o problema da violência contra a mulher sem um combate efetivo do antigo pensamento patriarcal. São entraves sociais intimamente relacionados e que tende a evoluir proporcionalmente num círculo vicioso. Apenas uma sociedade com maior pensamento igualitário poderia vislumbrar de uma solução mais eficiente da submissão feminina. Visando esse desafio social, foi criada em 1983 a lei Maria da Penha, que tem o objetivo de não deixar impune a ação machista e desumana do agressor. Mesmo assim, a aprovação dessa lei não gerou todos os resultados esperados. Então, além de programas que cuidem da raiz do problema e aprimore leis e órgãos já existentes deve-se tomar medidas para a resolução desse problemática, como, fiscalização das políticas públicas, em que o Estado deve assegurar o atendimento adequado às vítimas e a punição correta aos agressores.