A violência contra a mulher é um fenômeno inerente dos preconceitos oriundos do machismo institucionalizado na educação familiar. Neste âmbito os indivíduos têm o primeiro contato com conce´ções retógradas advindas de seus responsáveis. As mulheres conquistaram o seu espaço na sociedade de modo constante, no Brasil, a constituição em 1934, foi um exemplo do qual a partir daquele momento, à participação feminina nas eleições, consolidou-se como direito de não apenas votar, mas de possuir a chance de contribuir para mudanças do rumo da nação. Embora, elas não estão imunes a atos violentos provenientes dos conceitos arcaicos que baseiam-se na tentativa de impedir a expansão feminina. Contudo, no final da década de 1990, desenvolveu-se propostas nas quais auxiliaram a criação de leis contra agressões físicas ou psicológicas na esfera doméstica - possibilitando à denúncias anônimas. Mas também, deve-se salientar a importância de projetos nos quais propõem a igualdade de gênero, pois o combate a este tipo de violência provém da eliminação de qualquer desigualdade entre homens e mulheres. Portanto, é fundamental pensar nos valores que as famílias transmitem a seus filhos, netos ou parentes acerca da segregação feminina. Por conseguinte, tal reflexão estaria em sintonia com a implantação de medidas das quais a igualdade feminina seria cumprida.