A mulher na sociedade exerce diversos papéis importantes. Dentre eles encontra-se o de gerar a vida, visto por muitos como algo sagrado. Entretanto, obter essa característica biológica não impede que elas sejam agredidas, não só fisicamente, mas psicologicamente e verbalmente também​. Historicamente, a figura feminina só obteve o direito do voto assegurado na Constituição brasileira de 1934, sendo que a 1° entrou em vigor em 1824. Essa demora apenas fortalece a violência contra esse gênero socialmente, uma vez que não poderiam escolher seus próprios representantes. Têm-se a ideia de que a mulher é uma propriedade controlada pelo homem. Isso é um reflexo pertencente da sociedade que gera a necessidade de uma lei que combata a violência, a qual atinge predominantemente o sexo feminino. A Lei Maria da Penha, em um curto período de tempo, registrou mais de 300 mil processos de casos de violência. A maioria das vítimas contatam o Ligue 180 para explanar em suas denúncias, sendo a mais comum a violência física. É possível concluir que a mulher sofre com o machismo construído pelo ambiente em que vive, de forma que se torne inferior aos homens e desprotegida em relação a agressão. Uma maneira de solucionar esse problema é criar as crianças de modo que respeitem outras pessoas, despertando um crescimento desconstruído no quesito de superioridade sobre a figura feminina é uma maior rigidez no cumprimento das Lei Maria da Penha.