Título da redação:

A persistência da violência contra a mulher no Brasil

Tema de redação: ENEM 2015 - A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira

Redação enviada em 23/09/2018

Discussão. Choros e gritos. Agressão. Morte. No Brasil, essa sequência tem sido comum na vida de milhares de mulheres. Porém, ainda que existam leis e canais para denúncias de situações como essa, dados apontam para um crescimento progressivo de casos de violência contra a mulher. Para tanto, se torna necessário buscar as causas para a persistência desse problema e soluções para resolvê-lo. A violência não está apenas relacionada à agressão física, há também a agressão psicológica e verbal. Dessa forma, bater, ofender e coagir são diferentes formas de violência que podem acontecer em qualquer lugar, principalmente, dentro de casa. Infelizmente, mesmo que se tenham meios para a denúncia, como pelo número 180 e delegacias, algumas mulheres não a fazem por diferentes motivos, em que se pode citar: dependência financeira, medo, crença na mudança das atitudes do agressor e demora do julgamento desses casos. De acordo com o Mapa da Violência de 2015, o Brasil ocupa o 5° lugar no ranking de casos de feminicídio. Com isso, percebe-se que mesmo com a lei Maria da Penha e a lei do Feminicídio, esse problema ainda é pertinente, uma vez que mesmo tendo denúncias, há demora do julgamento e, no meio do processo, as vítimas acabam sendo desencorajadas e até mesmo desacreditadas, chegando até a retirar a queixa. Em vista do que foi apresentado, é necessário que as instituições escolares instruam através de debates, que a família eduque e dê amparo e que a mídia conscientize por propagandas sobre a relevância desse tema, como proceder em casos como esse e encorajar a realização da denúncia. Além disso, o Poder Judiciário deve priorizar o julgamento desses casos e, em paralelo, o Governo Federal deve criar instituições públicas de tratamento psicológico para as mulheres que foram violentadas. Assim sendo, é possível que esse problema se torne cada vez menos frequente no Brasil.