Desde até muito antes da revolução industrial as mulheres não tinham os mesmo direitos que os homens, muito menos direitos trabalhistas; sendo vistas como “sexo frágil” e inferior à classe masculina. Com isso, ao analisar o tema “violência contra a mulher” observa-se uma adversidade que tem estado presente na realidade de mulheres, com ênfase nas brasileiras, devido a essa visão turva de fragilidade que lhes foi imposta. É indubitável que o Brasil seja um país de muitas potencialidades, porém ainda permanece com baixos índices de desenvolvimento, que o leva à emergência estrutural e isso se configura em problemas sociais e a violência contra o sexo feminino é um deles, tem como antecedente os relacionamentos abusivos que as prendem em ciclos viciosos, e o principal consectário é o feminicídio, crime de ódio contra gênero feminino. Como disse o sociólogo brasileiro Betinho “um país não se muda pela sua economia, sua política e nem mesmo, sua ciência, muda sim pela sua cultura”. Sendo surtido também, em alguns casos, como o medo de denunciar abusos, além da falta de segurança em certas vias públicas. E nessa conduta onde a mulher é vista como “sexo frágil”, além de lacunas decentes do indivíduo, se impossibilita a igualdade de gêneros no que versa o direito, acarretando também marcas físicas e emocionais na mulher. Em virtude do que foi exposto é imprescindível um posicionamento do Ministério da Justiça no desempenho do seu ofício na segurança pública, concebendo a obstinação da pena criminal direcionada para os agressores, além da utilização dos meios educacionais para a conscientização e valorização da mulher para os resultados sejam notáveis; como já declamou Pitágoras “eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”.