A violência contra a mulher continua a ser discutida e mais do que isso, ser tema recorrente nos tempos atuais. Neste tipo de violência nós temos a mulher como centro de tudo o que ocorre, pois a nossa sociedade tem como base uma estrutura paternalista que vigora desde os tempos da idade média. O modelo de família que nós temos atualmente não mudou muito, pois a mulher continua em segundo plano, como o homem como provedor e a mulher como dona de casa. As mudanças estão acontecendo, mas não na velocidade necessária para que tenhamos uma sociedade igualitária na qual deve prevalecer a equidade. O simples fato de estarmos discutindo esse tema, nos prova que os avanços que possuímos, não são suficientes para que possamos dizer que não vivemos mais em uma sociedade violenta e que subjulga a mulher. A entrada da mulher no mercado de trabalho, lentamente auxilia nas mudanças necessárias, pois as mesmas, mesmo já estando no mercado, tem acesso limitado aos cargos mais importantes, tais como: chefia e direção. A violência só vai deixar de ocorrer quando homens e mulheres forem iguais de fato. Essa questão só estará nivelada a partir do momento que se tenha a visão de que as mulheres tem plena capacidade de realizar as tarefas mais fáceis assim como as mais difíceis. Portanto concluímos que as mudanças são de extrema importância para a que a violência contra a mulher, tanto física quanto em seus direitos, vá diminuindo até finalmente acabar e para que possamos evoluir como sociedade.