De acordo com as concepções do filósofo Platão, a mulher pouco possui capacidade de raciocínio e contém alma inferior a do homem. Apesar desta ideia ter sido exposta no século IV a.C., muitos ainda pensam assim. Este é um dos inúmeros tipos de apoio para que a violência contra a mulher persista no Brasil. Salienta-se ainda que entre 1980 e 2010 o número de mortes advindas de algum tipo de violência aumentou 230%, visto que é imposto de nascimento das mulheres o determinismo biológico. Elas crescem acreditando serem mais fracas e inferiores, abrindo alas para a violência. Pelo efeito da ditadura do patriarcado e estigma do machismo, atos como estes são considerados “normais”. Ademais a religião possui papel fundamental para sustentar esta visão. No livro “A cidade do sol” de Khaleal Hosslini, as mulheres são tratadas como objetos e sofrem violência doméstica. Elas são caladas pelo fundamentalismo religioso e do totalitarismo medieval dos Talibãs, além de serem maltratadas quando desobedeciam a família e maridos. Deste modo medidas devem ser tomadas para acabar de vez com esta situação. Cabe ao Poder Legislativo criar projetos de leis para aumentar a punição dos agressores e diminuir assim, os incidentes. Às Instituições Escolares promoverem aulas de história, sociologia e filosofia para enfatizar a necessidade de igualdade de gêneros, por meio de campanhas, palestras e aulas. De acordo com Carl Jung “Onde acaba o amor, tem início o poder, a violência e o terror”.