No Brasil, cerca de 50 mil mulheres foram assassinadas nos últimos anos, os acusados são em sua maior parte parceiros ou conhecidos das vitimas, somando cerca de 70% dos casos. Desde que a lei Maria da Penha foi sancionada, houve uma redução nos números de agressões e mortes, porém a violência não se deu um fim. Além de homicídios, crimes como violência doméstica, estupros e assédios sexuais continuam sendo informados todos os dias, demonstrando o alto índice de feminicídio. Em comparação com o índice de violência, os dados que revelam os números de denuncias feitos é extremamente baixo, o que torna difícil evitar essas agressões. As mulheres que decidem procurar ajuda policial, afirmam que muitas vezes o motivo do crime é ciúmes, excesso de bebida alcoólica e o consumo de drogas. Outro fator que aflige a população feminina é o estupro, atualmente com a cultura exacerbada do mesmo, a mulher é vista como o próprio motivo para o crime acontecer, seja por suas vestimentas, aparência ou até mesmo o modo de se comportar. O assunto gera grandes debates, e as mulheres buscam reconhecimento e justiça, pois o real motivo é ter um estuprador a solta, assim como, em séculos passados onde a mesma era vista como forma de reprodução e prazer do homem, além de sofrer com o preconceito e a inferioridade a qual eram expostas. Formas de se evitar o aumento da violência contra a mulher devem ser aprendidas desde a infância, onde, os pais devem ensinar o respeito e a igualdade entre gêneros, formando futuros adultos que agirão de acordo com a ética. A sociedade pode intervir denunciando para a linha 180 qualquer tipo de agressão que seja presenciada, além de defender qualquer uma que esteja passando por uma situação desagradável. O governo deve continuar com as campanhas contra o estupro e a violência, tornando capaz a mobilização contra esses crimes.