Título da redação:

Vassalos

Tema de redação: A ostentação e o consumismo.

Redação enviada em 23/10/2015

É de máxima importância questionar se a Revolução Industrial fora mesmo benéfica para a sociedade com tudo que vem ocorrendo. A população vem cada vez menos se importado com o valor real de um produto, seja lá ele qual for, e focado mais para o TER do que para o PRECISAR. Essa é a seta amarela do consumismo batendo à porta da sociedade, e ela está atendendo. O que mais se ver é comerciais, banners, outdoors e tudo que traga informação colocando o dedo na cara da sua vítima e dizendo "VOCÊ PRECISA DE MIM PARA SER ACEITO", "SEM MIM, ELES NÃO VÃO GOSTAR DE VOCÊ"... Tudo se tornou de mais fácil acesso: internet, celulares, roupas, carros... Tudo que possa dar um status, um reconhecimento, está sendo requisitado, necessitado, suplicado. Um maravilhoso exemplo é o filme "Os Delírios de Consumo de Becky Bloom" que enfatiza perfeitamente o quão consumista alguém pode ser, o quão compulsiva pode se tornar por conta da mídia fazendo-a acreditar que ela precisa daquilo pra sobreviver na sociedade atual. Ou o famoso termo "ostentação". O que está completamente errado. Tudo que é preciso é conscientização. Saber gastar, com o quê e pra quê. Somente. Conseguir discernir quando é preciso ou quando não passa de um puro capricho para ser aceito por todos os amigos, conhecidos e desconhecidos. Saber comprar, usar e depois jogar fora, porque não é somente compras desnecessárias, mas sim lixos desnecessários, que não deveriam estar ali. Que quando o exibicionismo ter passado, se tornar ultrapassado, virará uma montanha de lixo tóxico que será mal alojado em algum galpão com mais lixos tóxicos de mais consumidores que terão cansado dos apetrechos à exibição. E vai tudo acumulando, degradando com o meio ambiente. É preciso cabeça para pensar. Conscientização não mata, ensina a viver. Uma escolha acarreta em várias coisas, que poderiam, podem e devem ser evitadas. Escolhas mal pensadas tem finais desastrosos e afetam todos. A sociedade tem vivido em escravidão do consumo por séculos, mas ainda há esperança de que não seja por muito tempo.