No que se refere a ostentação e o consumismo,pode-se perceber que ambos têm uma relação diretamente proporcional. Isso se evidencia pelo fato da nova moda aderida pelos brasileiros,a ostentação,ter se tornado responsável pelo aumento do consumo de produtos de alto custo por indivíduos de classe média. Segundo Aristóteles,o homem é um ser social. O desejo do indivíduo sempre foi subir na vida,buscar o melhor pra si e fazer por onde ,para a realização desse objetivo. Hoje, a moda de 'ostentar' aproxima a sensação de status à vida do brasileiro,visto que essa tendência requer a exibição de artigos de luxo em consonância com objetos de marca,os quais chamar a atenção do próximo desperta a ideia de ascensão de classe. Além disso, a repercussão da novidade tem sido consolidada através da influência musical,como o chamado "funk ostentação",cujas letras baseiam-se em grifes famosas ou até mesmo carros de luxo,ou seja, uma realidade distante a do cidadão brasileiro. Somado a isso,podemos dizer que com o advento da novidade,o aumento do consumo de objetos condizentes com as letras das músicas tem afetado não só a maneira de agir do sujeito mas também sua situação econômica,uma vez que por ser de classe média as finanças são limitadas e com isso têm feito dividas,as quais obstruem seu progresso de vida. Desse modo,deve haver amplo investimento do governo na educação financeira da sociedade e pontualmente na conscientização do indivíduo a cerca da possibilidade de consumir e ostentar sem que haja dividas exorbitantes. Nesse sentido,assim como a biologia tem comprovado o oposto ao que se pretendia Darwin,mostrando que nem sempre é o mais forte que sobrevive, o sujeito possa seguir esse exemplo e demonstrar que não só é um ser social como também racional.