A busca por novas tecnologias ganhou maior notoriedade após a revolução industrial, que impulsionou o desenvolvimento de novas máquinas visando maior lucro. A tecnologia trouxe um salto na qualidade de vida da sociedade, como na saúde, com a criação de antibióticos e vacinas que reduziram notoriamente a mortalidade por doenças bacterianas e virais, na alimentação com a invenção da geladeira para conservar os alimentos e na comunicação com o advento do rádio e televisão. Cada dia as pesquisas evoluem criando novos produtos ainda mais sedutores que o anterior, com mais funções, comodismo e praticidade, sempre associados a campanhas publicitárias tornando um objeto que antes nem existiam e bens indispensáveis no dia a dia, muitas vezes causando até a segregação social dos que não o possuem como no caso dos smartphones. Toda essa maravilha tecnologia desencadeou um consumismo desenfreado dessas tecnologias que tornam-se obsoletas cada dia mais rápido causando uma desvalorização do capital investido nas mesmas. Isso gera prejuízos a sociedade porque além de terem seu valor reduzido assim que saem da loja ainda sofrem uma depreciação maior no momento em que é lançado um novo modelo. Essa produção acelerada pode causar uma segunda crise do capitalismo como a que ocorreu em 1929 causada pela super produção. Para controlar esse circulo vicioso é preciso a conscientização da sociedade por meio de campanhas publicitárias incentivando o consumo consciente e incluindo na LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação) a obrigatoriedade da conscientização dos alunos aumentando seu discernimento e senso crítico a respeito do consumo no mundo contemporâneo.