"Estou, estou na moda. [...]", palavras de Carlos Drumommond em seu poema "EU, etiqueta" revela a verdadeira realidade do mundo hodierno. Alguns anos atrás, como na vida desse autor, já se fazia presente a pratica do capitalismo na sociedade e , consequentemente, o consumo exacerbado viraria sinônimo de ostentação. A cultura brasileira se constrói através de uma linha cronológicas de poder e bem estar. Com o capitalismo, as possibilidades de compra por pessoas,no país, cresceu em PA (progressão aritmética), pois o crédito em cartões , boletos ou cheques especiais tornou acessível para a população a compra de qualquer produto no mercado. Adam Smith defendia que essa liberdade econômica deveria ser aceita para a atual civilização no intuito de crescimento da economia no mercado brasileiro. Todavia, é através dos costumes do cidadão que se modifica a cultura. Diante das mudanças consumista , pode-se afirmar que os brasileiros estão muito mais compulsivos ao prazer de comprar do que da necessidade de obter certos produtos. Revela a musica , "O papa é pop", da banda Engenheiros do Havair, que "todo mundo está comprando os mais vendidos". Isso relata a padronização de uma moda em que todos estão trabalhando arduamente para estarem dentro do padrão. Além disso, a banda complementa o uso "etiqueta" de Carlos Drummont. Mudar esse cenário seria desnecessário para a atual cultura de mercado vivido pela sociedade contemporânea. O que se deve fazer para amenizar esse quadro de consumo ostentador é diminuir de forma constante o credito oferecido á população, fazendo com que elas voltem a ter uma reeducação de compra. Além disso, é de suma importância a participação do governo na elaboração de projetos que promova a sensibilidade da população contra o consumismo exagerado, criando programas educativos nas tvs e escolas. Dessa forma, o mundo deixará de ser uma etiqueta e passará a ser mais humano.