Desde as Revoluções Industriais foi imposto nas sociedades ocidentais a noção de que consumir é sinônimo de felicidade. Contudo, tal felicidade expressa pelo consumismo proporcionou a substituição de valores morais e religiosos por valores materiais. Portanto, passou a ser comercializada pela mídia, contribuindo negativamente para o jovem da favela entrar no crime para satisfazer seu desejo de consumo. A sociedade capitalista contemporânea acredita que o que está em seu exterior é de extremo valor e têm necessidade constante de adquirir coisas. Isso ocorre porque, com o tempo, a noção do poder material ser capaz de conquistar objetivos se tornou um fato. Sendo assim, resultando na valorização excessiva do dinheiro, corrompendo de valores morais, como a lealdade, forçando a postura inadequada de determinados indivíduos. A supervalorização do dinheiro é ainda reforçada pela mídia, contribuindo negativamente para sociedade. Como exemplo, percebe-se a idolatria ao poder material em filmes norte-americanos, enfatizando benefícios idealizados. Isso ocorre também na música, como no funk ostentação, que foca o conteúdo das letras no culto ao consumo, proporcionando os jovens à usarem o crime para conseguir dinheiro e usufruir da felicidade material. Fica claro então que o fanatismo material prejudica fortemente o caráter da sociedade, contribuindo para o aumento de crimes praticados, tanto por jovens da favela quanto por políticos. Uma solução seria a conscientização das gerações futuras e a reaproximação de valores religiosos, dentro de valores éticos e que cultivem relações de profundidade entre os indivíduos e não a superficialidade, investindo também em sociologia nas instituições educacionais.