A sociedade brasileira possui a característica de mobilidade social, ou seja, indivíduo com poucos recursos financeiros podem passar para uma classe superior e, vice e versa. O movimento chamado ostentação cresce com alta velocidade, cujo objetivo é demostrar a quantidade de bens matérias que possui, sendo assim “aceito/incluído” a sociedade ou excluído. O movimento Bling Bling ocorreu a mais de 12 anos nos Estados Unidos, o movimento ostentação é uma réplica. Os artistas principalmente de hip hop utilizam objetos de ouro, assim demostrando que fazem parte de determinado segmento social e o seu poder aquisitivo. Os participantes se vestem com as roupas das marcas Louis Vuitton, Prada e Saint Laurent, que são realmente custosas. Essas famosas marcas são sinônimas de qualidades em todo mundo, e a procura por essas marcas aquecem o mercado de falsificação – principalmente de bolsas. Podemos encontrá-las nas chamadas redes fast fashion, as bolsas por exemplo, possuem uma boa aparência, mas olhando seu interior possui uma péssima estrutura e acabamento. Muitos jovens consumistas gastam fortunas com roupas de marca, não possuem um orçamento financeiro e acabam acumulando dívidas. Segundo uma pesquisa realizada pela USP, foi perguntado aos jovens da periferia o que eles comprariam com R$ 500,00, logo 97% confirmaram que gastariam comprando roupas de marca. A pesquisa nos leva a refletir até que ponto os padrões impostos pela sociedade devem ser aceitados, o conforto social é realmente mais importante que conforto físico? O seu bem estar tanto social quanto físico deve ser valorizado, mas é preciso que se estabeleça um limite, não é necessário ser aceito pela sociedade, fazer parte de determinado grupo fingindo ser quem você não é. Atualmente muitos jovens entram crises emocionais por se não se encaixar em determinados padrões, entretanto não se pode fazer esta distinção, pois é preciso viver em comunhão e fraternidade.