Título da redação:

Homem contemporâneo: alvo do capitalismo

Tema de redação: A ostentação e o consumismo.

Redação enviada em 02/11/2016

A partir da segunda Revolução Industrial, a qual deu um grande impulso na economia mundial, houve a diversificação e o aumento da produção por todo o globo. Entretanto, posteriormente a tais avanços, obtém-se, no contexto atual, problemas e consequências acerca desse progresso. Desde o início do século XX, onde a mídia fortaleceu seu papel de disseminadora de propagandas, o cidadão faz parte de um âmbito o qual se tornou alvo do capitalismo. Seja por anúnicos na televisão, nos rádios ou, atualmente, também na internet, o homem é visto como um comprador. Utilizando-se verbos no imperativo (como "compre"), grandes empresas apelam e buscam atrair, de todas as maneiras, a população para que adquira seus produtos. Além disso, é válido lembrar que, periodicamente, tais mercadorias são renovadas a fito de torná-las obsoletas e, dessa forma, as empresas proporcionam as "modas" seguidas pelos cidadãos, conquistando, assim, lucros cada vez maiores. No momento contemporâneo, no Brasil, o obstáculo a ser enfrentado foi promovido através da terceira Revolução Industrial (também chamada de Revolução Técnico-Científica). Com a ciência e a tecnologia avançando em um ritmo acelerado, grande parcela dos aparelhos inventados ou aperfeiçoados caem em desuso. Celulares, computadores, televisões e outros eletrônicos são abandonados pela sociedade em virtude do lançamento de outros mais recentes. Tal consumo desnecessário promove problemas para a própria humanidade, dentre as principais: o aumento do lixo e o endividamento de pessoas que, por vários motivos -como a não consciência de classe-, deixam-se sofrer com o sistema capitalista. Seguindo a ideia do sociólogo Francis Bacon, a consciência é a estrutura das virtudes. Logo, fica evidente que a consciência é a base para a superação do consumismo exacerbado, todavia, não é exclusiva. Portanto, é necessário que o Estado promova uma fiscalização mais severa na mídia, buscando, de tal forma, propagandas menos radicais. É imprescindível, também, que a regência governamental garanta, através de aulas em escolas e faculdades, maior preparo psicológico àqueles que participarão, diretamente, na alimentação do bloco capitalista cujo Brasil faz parte.