A última década se caracterizou no Brasil, pela maior disseminação da “cultura de massa”, o que corresponde aos avanços da tecnologia e da influência internacional no país. Essa cultura, em geral, está relacionada à valores consumistas, capazes de gerar na atual geração uma transformação de valores; esse processo levanta questionamentos a respeito de como tais valores influenciam na formação da juventude brasileira. A maior manifestação atual da consciência coletiva dos jovens se relaciona ao “rolezinhos”, nas quais jovens se reúnem em “shopping’s”. Esse movimento figura, pela maneira como se vestem e até mesmo pelo local de encontro, a concepção de moda e estilo, que tende à valorização de marcas e status. Esse processo é claramente observado nas manifestações culturais (como o “funk”), na qual o dinheiro passar a ter papel-protagonista nas relações humanas. Considerando esse destaque referenciado aos bens de consumo e, ainda, a tendência à alienação (visível e provocada pelos meios de comunicação), observa-se um quadro disfórico no que se relaciona à problemas como a desigualdade social. A população tende a ser distraída, procurando maneiras de ascensão individual, enquanto problemáticas relevantes para o futuro do país são ignoradas; comprar roupas vinda da China tornou-se mais prático do que informar-se a respeito da situação atual da Amazônia. A partir desses pontos, nota-se a necessidade de se equilibrar os valores absorvidos pelos jovens. Para tanto, os próprios meios de comunicação e a escola devem ser utilizados, através de campanhas governamentais, para a conscientização sobre o uso dos recursos financeiros. Essa ação, inserida aos poucos na consciência coletiva, poderá balancear o consumo imprudente.