A ostentação e o consumismo é uma realidade muito presente pela sociedade brasileira. Isso deve ser desestimulado uma vez ue o poder de consumo se sobrepõem à educação, e as relações sociais. Nesse sentido, dois aspectos se fazem relevantes: a mídia como grande influenciadora do modo de vida ideal, e, a exaltação do "ter" sobre o "ser". Segundo Aristóteles, o fim último de todo ser humano é a felicidade. Denominada por ele como a Eudaimonia. Com esse exemplo, podemos justificar a necessidade, de todo ser humano, pela busca do modo de vida perfeito. Entretanto, essa procura incessante pode estar causando um mal imensurável para a sociedade. Com os meios de comunicação ditando o modo de se vestir, os comportamentos ideias, e o conceito de beleza, muitos estão abandonando seus sensos críticos, e seguindo as "regras" estabelecidas rigorosamente sem ponderar as consequências. Zygmut Bawnam, em seu livro " Modernidade líquida" explica o porquê deste novo comportamento social. A hermenêutica desse fato corrobora com a tese de que o consumismo ganhou uma importância a qual não deveria ter. Com a evolução tecnológica, as comunicações tornaram-se mais fáceis e rápidas, por consequência a sua fragilidade se tornou maior. T udo flui de maneira muito fugaz. Sendo assim, essa instabilidade ocasionou consequências negativas. Uma delas é a importância de uma pessoa mostrar à sociedade suas conquistas materiais. Em relação a isso medidas precisam ser tomadas. Diante dos argumentos supracitados, faz-se necessário que haja uma campanha por parte da mídia no intuito de conscientizar a população, para que os problemas sociais e políticos, que os orbitam, ganhem maior importância. Some-se a isso, investimentos em educação, por parte do Estado, capacitando professores no intuito de formar cidadãos comprometidos com o consumo moderado.