Elitização. Cultura da aparência. Desigualdade. Essas são as bases da atual realidade camarotizada do país. Nessa conjuntura, fica evidente a miopia de uma sociedade que cultua a imagem á realidade. Com isso, aparências tem sido admiradas, a desarmonia entre os cidadãos ascendido e a ilegalidade aos poucos amplamente difundida e popularizada em território nacional. É indubitável que a necessidade de ostentação venha sendo cada vez maior, tendo isso em vista, as redes sociais são meios potencializadores para o seu crescimento. Por meio delas os usuários são bombardeados diariamente por imagens que mostram os privilégios e exclusividades da elite, acabando por despertar o desejo dos menos favorecidos por obter o mesmo tipo de poder de consumo. Outrossim, devido a popularização dos produtos de marca, as consequências para quem não consegue se enquadrar é a aquisição de objetos falsificados, popularmente divulgados como réplicas. Desse modo, destaca-se a pirataria como uma problemática cada vez mais recorrente, num meio onde o parecer é maior que o ter e o ser. Entende-se, que por trás da camarotização há vítimas do apartheid social em busca de igualdade. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse, como: a intervenção do setor público, a fim de garantir melhores condições ás classes mais baixas, promovendo a ascensão social. Ademais, os cidadãos devem estar dispostos a assegurar uma sociedade mais harmônica e igualitária.