É perceptível que atualmente muitos brasileiros tem preferido status ao próprio bem estar. A ostentação, modo de vida que visa consumismo exacerbado de supérfluos, pouco condiz com a realidade da maior parte da população que a deseja, a qual mal consegue suprir as necessidades básicas, tão pouco manter esse status ilusório. A falsa impressão de que ter bens que agreguem status é mais importante do que viver bem aflige muitos brasileiros. Estes mesmos indivíduos muitas vezes estão em condições precárias, mas preferem a manutenção deste estilo de vida supérfluo a investir no que realmente necessitam .Mais de 90% dos entrevistados que participaram de uma pesquisa da USP afirmaram que gastariam quinhentos reais, caso tivessem, somente em roupas de marca. Isto só prova o quão estes costumes já estão enraizados na cultura brasileira, tornando-se um problema notável e que deve ser combatido, a fim de evitar o surgimento de mais pessoas que dão um maior valor a itens supérfluos do que coisas que realmente importam, como a educação e o senso crítico. A moda ostentação no Brasil têm influenciado várias pessoas, não se atendo somente ao modo exagerado de vestir-se, mas influenciando outras áreas. No âmbito musical, há músicas que são diretamente influenciadas por esse estilo de vida, sendo conhecidas como funk ostentação. Como exemplo, há as músicas do MC Guimê, que exprimem uma vida cercada de luxuria, situação contrária dos muitos que valorizam essas expressões musicais. Portanto, a ostentação deve ser considerada um modo de vida fútil, que está muito distante da realidade das pessoas que a desejam. Para tentar conscientizar esses indivíduos a desistirem dessa prática, deve ser priorizada uma educação que, a partir da família, seguida das instituições de ensino, enfatize a importância de uma vida que preze os estudos e a estabilidade acima de objetos que apenas trazem status.