A Revolução Industrial ampliou a capacidade produtiva e iniciou o processo de expansão do mercado consumidor, que tem seu ápice com a Globalização. Nesse sentido, a exacerbada exposição a propaganda, juntamente com a obsolescência programada e aspectos psicológicos alteraram a concepção de necessidades, como alimentação e água, para perfazer-se de smartphones. A ideologia consumida é sustentada diariamente através de propagandas televisivas e nas redes sociais. Assim, a necessidade de obter tal produto é mantida na memória RAM cerebral, o subconsciente, e constantemente nutrido por merchandising. Logo, o comportamento de hiperconsumismo está correlacionado com a alienação continua e cada vez mais imperceptível. Atrelado ao fator psicológico há a indispensabilidade de pertencer a grupos sociais. Dessa maneira, a primordialidade de consumir as novidades mercadológicas torna-se fator de sociabilidade em diversas relações, principalmente entre as crianças e os jovens. Outrossim, há o consumismo de produtos que atribuem status e demonstram para a sociedade o poder aquisitivo do ser que o tem, como os aparelhos da marca Apple. Dessa maneira, medidas cabíveis devem ser tomadas. Logo, o Governo Federal deveria alterar o Código Nacional de Autorregulação Publicitária para atribuir maior poder coercitivo - de proibição de campanhas, por exemplo - para a CONAR - Conselho Nacional de Autorregulação Publicitária. Pois, a diminuição na divulgação de mercadorias minimizaria a alienação e as compras por compulsão.