Desde a Revolução Industrial, os hábitos de consumo da sociedade se modificaram. Adquirir bens deixou de ser apenas necessidade, mas também modo de inserção social.A cultura do Hip Hop e funk ostentação revelam as aspirações e concretizações dos desejos de moradores de periferias. Esses demonstram que o consumismo é uma maneira de demonstrar a ascensão social e aceitação em determinado grupo. De um lado, a propagação midiática por meio de propagandas e programas televisivos se utilizam da imagem de ícones, como atrizes famosas e jogadores de futebol, para associar características do famoso ao produto,causando alienação do espectador.Desse modo, a mídia introduz padrões de consumo para atingir em massa, consequentemente, o ''ter'' gera satisfação pessoal e move a indústria. Por outro lado, a cultura de ostentação mostra as conquistas da sociedade marginalizada, que também possui poder de compra.Dessa forma, a exposição de bens está relacionada à inserção na sociedade. Além disso, essa cultura é uma tentativa de amenizar o preconceito em relação as comunidades periféricas - à exemplo de músicas que centralizam o indivíduo da favela e suas conquistas. Segundo Aristóteles, o homem é um ser social.A partir dessa afirmativa, deduz-se que as ações humanas convergem para o pertencimento a determinado grupo ,ainda que se utilizem de bens materiais para tal fim.