No mundo contemporâneo a posição social de um indivíduo é definida pelo que ele possui. Onde o poder aquisitivo é tudo, pertencer à alta classe social é um luxo de poucos e desejo de muitos. Assim, pessoas deixam de buscar o bem estar, preferindo consumir em uma tentativa de "ostentar" para ascender socialmente. O capitalismo é movido pelo consumo. Produtos são lançados a todo momento e a mídia, entre outros, fazem com que as pessoas pensem que precisam possuir mais para serem felizes. Assim, elas deixam de querer o que realmente precisam para tentar acompanhar o mercado e se incluir socialmente. Nesse meio, muitas pessoas não têm condições financeiras e são consideradas inferiores por não acompanharem o mercado. Porém, ninguém quer ser considerado inferior. As pessoas entram então em uma competição para mostrar que possuem mais, mesmo sem possuir. Consomem peças-chave como roupas de grife, joias, entre outros, simbolizam luxo, e em uma tentativa de se adequar, mesmo sem dinheiro para isso. Concluindo, mostra-se urgentemente necessária uma reforma em relação ao paradigma de consumo da sociedade. As pessoas precisam buscar qualidade em vez de aparência ou status. Para isso, toda uma mudança se mostra necessária. Assim, uma educação em âmbito escolar e familiar é importante, e uma reforma nos meios midiáticos para que o que um indivíduo possui não seja sinônimo de felicidade, fundamental.