"Vamos viver tudo que há para viver... Vamos nos permitir", tal máxima do cantor Lulu Santos resume perfeitamente a concepção de vida da maioria dos jovens do século XXI- a geração ostentação. Isso porque, para este grupo tudo vale para mostrar que se tem dinheiro, mesmo quando na realidade não se tenha. Esta visão de futilidade, portanto, precisa ser revista pela sociedade, para que no futuro não nos tornemos rasos de caráter. É notório, que ostentar é sinônimo de consumir e quando se vive em um mundo capitalista poder de compra também significa aceitação social. Logo, andar pelas ruas com bolsas, sapatos e joias raríssimas garante o respeito e admiração de que as pessoas que usam esses acessórios, tanto aspiram. Esse modo de agir, aparentemente é importante em uma sociedade, cheia de desigualdades, que valorizam o dinheiro em detrimento das qualidades morais dos indivíduos. Ademais, a ostentação se intensifica como revés social quando se nota que a maioria dos que praticam esta ação não são realmente ricos. Ou seja, em lugares públicos mostram-se como alguém que na realidade não são, pois o que importa não é ser rico mas sim, se sentir rico. Assim, constroem uma mentalidade supérflua, onde todos os esforços são válidos para ter a sensação de está inserido "na moda". Evidencia-se, por fim, que a nação possui obstáculos a superar para sanar este entrave do âmbito social. Para isso, ONG's devem iniciar campanhas com divulgação de palestras e distribuir panfletos e cartazes sobre os problemas de caráter e personalidade que a mentalidade de ostentação pode causar nestes indivíduos. Além disto, é preciso cuidar da base com o intuito de que as futuras gerações não se desenvolvam com esta concepção, por isso, pais e escolas devem trabalhar juntos para ensinar valores éticos e morais a estas crianças e adolescentes, pois como elucida Emmanuel Kant "É no problema da educação que se assenta o segredo do aperfeiçoamento da humanidade."