Comprar, comprar e comprar. Essa é a ideologia de grande parte da sociedade brasileira atual, principalmente dos jovens. Muitos deles almejam objetos caros, justamente para ganhar a aparência de riqueza e poder, a tão famosa ostentação. Porém, inúmeros jovens, muitas vezes, não têm nem o que comer ou moram em lugares onde a precariedade é visivelmente perceptível. De fato, é notório que, o ter é ser e não importa o que isso custe. A verdade é que ser rico ganhou estereótipo de usar marcas caras e famosas. Entretanto, as aparências enganam, por isso não é necessário ser rico para parecer rico. Andar na moda já é o suficiente para ser tachado como bem de vida, por exemplo. A almejada busca por riqueza e poder não é atual, é possível notá-la desde a idade antiga, contudo, é a partir da guerra fria, com o capitalismo, que ganhou força. O consumismo está inserido na sociedade e já é visto como algo normal, o que é preocupante. Além disso, como já foi dito, a busca pelo ter é incessante. E isso é extremamente notório quando se veem adolescentes roubando, pois o que eles roubam é exatamente o que sonham ter para andar no estereótipo imposto pela sociedade. Portanto, é necessário que a mídia, enquanto porta voz de opiniões, crie campanhas contra desigualdade social e o consumismo. É preciso também que o governo crie formas de incentivo para que os jovens tenham mais responsabilidade com o consumo exagerado.