O mundo globalizado trouxe muitas vantagens, como a maior abertura de mercado e uma integração entre os países do mundo. No entanto, o capitalismo trouxe consigo uma nova sociedade: a do consumo, na qual há um constante lançamento de produtos cada vez mais modernos no mercado, incentivando, dessa forma, o consumismo desenfreado que existe atualmente. Os jovens, geralmente sem estruturação familiar e educacional, possuem sonhos de fazerem parte da classe A, ou, ao menos, aparentarem possuir condições financeiras semelhantes às de tal classe e para isso, investem o dinheiro em roupas de grifes , com o intuito de ''impressionarem'' as pessoas do meio social em que vivem. Com isso, esses meninos acabam por esquecer de investir no próprio processo educacional, julgando ser a ostentação o essencial em suas vidas. No entanto, esse incentivo ao supérfluo pode vim de dentro das próprias residências, onde os pais estimulam os filhos a terem uma vida em que se valoriza apenas o material, na qual é necessário mostrar aquilo que possui. Dessa maneira, os jovens são influenciados pelas publicidades a consumirem cada vez mais, desencadeando uma cultura na qual as pessoas são impostas a pensar de maneira análoga em todo o mundo, perdendo assim, a identidade individual e cultural de cada um. Para que todas as culturas possam conviver harmoniosamente, sem que haja discriminação, é necessário que diminua essa tamanha valorização dado ao material e passe a haver nas sociedades um incremento do valor moral, incentivada, principalmente, pelos meios de comunicação em massa, através dos quais toda a população sofre influência.