Novelas, revistas e propagandas publicitárias. Existem diversas fontes que ditam o padrão de vida atualmente. No início da primeira revolução industrial, o indivíduo enxergava o trabalho como meio de seu sustento e para suprir suas necessidades. Atualmente, a mídia pode ser considerada a principal influenciadora, que dita um padrão de vida diferente para o consumidor,que comparado à outras épocas, viver está no luxo. Entre bolsas, sapatos e automóveis caros, o indivíduo pode sentir-se em um padrão de vida fora de sua realidade. Além disso, há diversas possibilidades de financiamento, como cartão de crédito e empréstimos, que podem desrespeitar a real situação financeira do consumidor. Na busca para alcançar tal padrão, alguns indivíduos chegam a acumular dívidas para obter algum produto pelo simples prazer em ter. Outro ponto que é necessário priorizar, é o modelo econômico atual. As indústrias padronizam gostos e desejos, pois é o caminho mais lucrativo para a mídia, que propaga essa influência por possuir forte representação na sociedade e, para as indústrias, que em época de capitalismo, produzem desejos pessoais em massa. É preciso, portanto, refletir que esse estilo de vida é imposto dia após dia. O primeiro passo a ser dado, é que o consumidor administre suas finanças com sabedoria para se libertar da necessidade em ter o padrão de vida ditado hoje em dia e, assim, possuir estabilidade financeira. A mídia também precisa fazer parte desse processo, e assumir sua parte de formadora de opinião e promover discussões aprofundadas sobre o assunto. Ademais, talvez assim seja possível conscientizar o consumidor, para chegar à conclusão que uma vida estável, seja o verdadeiro padrão ideal.