Diante de todos os desejos da humanidade, a busca pelo luxo é, sem dúvida, a mais cobiçada. A Revolução Industrial proporcionou um aumento na produção e consequentemente, a procura deste aumentou. Com o decorrer do tempo, o consumo cedeu espaço ao consumismo. No primeiro, as pessoas compravam o necessário para sua sobrevivência. No segundo, adquirir produtos supérfluos virou sinônimo de ostentação e poder. Friedrich Ratzel em sua teoria do “Determinismo Geográfico” afirma que o homem é o produto do meio, ou seja, as condições naturais é que determinam a vida em sociedade. A mídia é a principal influenciadora, e esta nos transmite uma ideia que para ser feliz é preciso ter roupas de marcas, carros da moda, casa luxuosa e claro, ostentar. O culto ao bem material passou a ter mais mérito que o culto ao ser. Hoje, damos menos importância se o individuo é bom e observamos o que ele possui. Os ciclos de amizade são movidos a interesse e não mais por laços afetivos. Somos capazes de tudo para entrarmos em um ciclo social mais elevado, mesmo que seja uma farsa. O importante é está no auge e ter um status. No entanto, as coisas não são bem assim. É preciso criar uma sociedade consciente e sem futilidade, criar leis que proíbam campanhas que influenciem os cidadãos e projetos, como por exemplo, multas para quem consumir mais do que necessário. Só assim, criará uma sociedade que saiba valorizar as coisas mais simples e não os bens materiais.