Fruto da herança capitalista e da ganância do ser humano, mais do que a ostentação, desde o surgimento da moeda, o dinheiro se tornou um "Deus", o messias salvador de todos os males para a maior parte da população global, e isso não seria diferente no Brasil, em que, a necessidade de ostentar, advém da insegurança do individuo que é gerada pela grande desigualdade social e financeira presentes no Brasil desde quando foi descoberto em 1500. Para agravar esse complexo de inferioridade, certa parte da população brasileira, busca suprir a lacuna da sua insegurança, comprando diversos bens de marca, para no mínimo se sentir superior ao seus próximos, o que revela uma extrema carência por atenção por parte desses cidadãos, como disse o ator americano Will Smith "Muitas pessoas gastam o dinheiro que não tem, para comprar coisas que não precisam, para impressionar pessoas que não gostam." sem falar que, em sua maioria são pessoas que atingiram o ápice da alienação cultural consumista e hedonista, impregnada por publicidades midiáticas persistentes, com suas contundentes técnicas de marketing, levando esses indivíduos ao esquecimento de que a vida e a sociedade não se resume apenas ao dinheiro e muito menos a ostentação. Portanto, para amenizar esse problema atual, se faz necessário que a mídia televisiva brasileira, seja mais social, como por exemplo, deixando de lado a sua busca incessante pelo lucro extremo, e possa realizar mais programas e propagandas de qualidade que, convidem o telespectador ter reflexões filosóficas anti-consumistas, anti-hedonistas, sendo mais pro sociedade e pro liberdade desses valores deturpados que pregados pelo desejo do lucro máximo das grandes empresas.