Um consumo exacerbado está tomando de conta da sociedade, que em sua maioria adere a esse hábito de consumismo para ostentar e, consequentemente, ser aceito por um dado grupo social. Esse grupo privilegia-se mais o ter do que o ser e isso faz com que o ser humano consuma mais e mais para que seja valorizado e respeitado. Exemplo disso está em uma música do Mc Guimê que diz: "Contando os plaque de 100, dentro de um Citroen, aí nóis convida, porque sabe que elas vêm" nessa música é possível ver a exibição de ostentação e uma aceitação por parte das meninas, afinal ele tem o que elas quer que é o dinheiro e o carro de luxo. No próprio funk, subliminarmente, mostra a realidade em que vivemos. A valorização do ser humano está inteiramente ligado ao seu material e é por esse motivo que o consumo está cada vez maior. O funk ostentação além de mostrar a realidade da população interesseira e capitalista é também uma forma de mídia que propaga e induz ,através das músicas, a adquirir o produto para que também seja aceito. Não só o funk, como também alguns sertanejos universitários aderiu a essa moda, como o Munhoz e Mariano que canta: "Agora eu fiquei doce igual caramelo, tô tirando onde de camaro amarelo" que faz menção a uma melhora de como era visto e propaga um carro, isso leva os fãs a refletir e chegar a conclusão de que realmente para ser aceito é necessário o produto. Nessa perspectiva, é preciso que o consumidor não se deixe levar pelos marketing e ser consciente de que mais que ser aceito pelo que tem é preciso primeiro ser aceito pelo que é. Afinal, o amor verdadeiro não envolve dinheiro, a felicidade é mais que um fetichismo de mercadoria, e o espiritual é melhor que o material, e ele não se compra, se cultiva com amor, honestidade e bondade.