Título da redação:

A máscara da riqueza.

Tema de redação: A ostentação e o consumismo.

Redação enviada em 30/09/2015

Com a implementação do Mercantilismo na Europa da Idade Moderna, tem-se a ideia de que a riqueza de suas nações é medida de acordo com o acumulo de ouro e prata. Meados do século XVIII dá-se início a Revolução Industrial que consolida o Sistema Capitalista, permeando até os dias atuais, passando uma concepção de que se você tem, você compra, logo, você é. Crescemos condicionados a ter, pensamento passado de geração a geração, da Idade Moderna à Idade Contemporânea. Há a ideia de que quanto maior a posse material, o indivíduo torna-se mais interessante perante aos olhos de quem o vê e é melhor aceito em determinado grupo. Virou tendência colocar num pedestal quem tem, quem ostenta, mas em muitos casos não se sustenta. Tem-se a imagem, passada principalmente pela mídia, de que quem se veste com apetrechos luxuosos, possui a vida dos sonhos. “A da vez” é portar tênis, smarthphones que chegam a R$ 10.000, anéis e correntes banhados a ouro e bonés de grifes. A vida plena, o ego cheio, a autoestima lá em cima e por hora, a realização de ser, então, feliz, é o que indiretamente é transmitido por meio de filmes, novelas e com a explosão do funk ostentação, onde traz uma diversidade imensa dos chamados MC’S com seus videoclipes em festas, nas “suas” mansões, tomando champanhe, rodeado de mulheres avantajadas, supostamente felizes por toda a sua posse. Não obstante, muitas vezes é tirado dinheiro do pão de cada dia, das contas, do próprio sustento ou do sustento dos pais para ter... e ter. Esse poderio pessoal ou criação da ilusão de posse, já culmina à uma crise terrível na pátria e no mundo, tendo em vista que tudo o que temos hoje é fruto do que a natureza nos proporcionou e proporciona, sabendo-se assim, que ela é finita, acabaremos em ruínas se não houver uma reduzida e conscientização. Dado o exposto, é imprescindível a criação de políticas educacionais, com grupos de professores específicos que palestrem frequentemente desde o primário ao ensino fundamental e médio com instruções de como consumir conscientemente, trazendo à tona os males que o consumismo traz não só a nós mesmos, como ao mundo num todo. Além de uma certa censura do governo aos meios de comunicação para com esse exibicionismo exacerbado. Ademais propagandas e editoriais para instruir o consumidor. E para os casos mais específicos e graves, a ajuda de profissionais da saúde como psicólogos.