O ilusório fim da estrutura estamental que predominava na antiguidade,onde a classe à qual a pessoa pertencia era ''herdada '',provocou uma grande vontade e esperança as classes baixas,já que agora há poder de ascensão conforme a renda e o poderio social.A ostentação e o consumismo,evidenciado e praticado principalmente na classe C brasileira,é a forma mais explicita da busca aos privilégios já adquiridos e mantidos pela classe alta.Apesar dessa prática ser um dos principais fatores que movem a atual economia brasileira,ela poderá evidenciar e aumentar a amplitude da desigualdade social. A imobilidade do pobre perante ao rico o fez mudar os seus hábitos consumistas .A comida,saúde se tornou aspectos de segunda necessidade,os de primeira são os produtos que a mídia evidencia como o essencial para se ter uma vida ''feliz'',vida de rico.Tal felicidade tem consequências desastrosas como a grande conta dos cartões de crédito e a miséria das famílias em falsa ascensão. Apesar da ostentação e o consumismo ser evidente em todas classes ela provoca consequências mais drásticas nas classes baixas.Sem conhecimento para um planejamento econômico e familiar essa classe é a mais prejudicada por não ter condição de arcar com tal imediatismo consumista.A troca dos bens de primeira necessidade pelo desnecessário poderá ocasionar a desnutrição e a miséria, além da falta de saúde e bem estar que essa população será submetida. Portanto,enquanto os ricos consomem mas ,em sua maioria, também investem, os pobres somente consomem e não investe.Sendo assalariados a sua renda não aumenta mas o seu consumo pode aumentar vertiginosamente.Para conter tal imediatismo o governo precisa dar dicas através da mídia de como fazer um planejamento econômico em que se debate a forma mais correta de usar o dinheiro para evitar o endividamentoe e ter uma espécie de ''previdência particular''.