Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A mulher brasileira no mercado de trabalho

Redação enviada em 23/05/2019

Na série “Coisa Mais Linda”, Lígia é proibida de trabalhar pelo marido. Thereza, por sua vez, trabalha em uma revista, porém tem que lidar com o machismo e o sexismo todos os dias. Apesar de se tratar de uma ficção essa já foi a realidade de muitas mulheres brasileiras, contudo, tais situações ainda permeiam a vida contemporânea. Nessa perspectiva, é possível perceber que apesar de a modernidade possibilitar avanços aos direitos femininos, estar inserida no mercado de trabalho ainda é um desafio para muitas mulheres por causa do machismo e da segunda jornada de trabalho. É elementar perceber, primeiramente, que o machismo e o sexismo estão sedimentados na cultura brasileira. Desse modo, discurso e “piadas”, como “lugar de mulher é no fogão”, somente comprovam um discurso raso em que subjuga a mulher como ser inferior. Portanto, contribuindo com as discrepâncias no mercado de trabalho por acreditarem que a mulher não seja capacitada. Segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mesmo estudando mais a mulheres ainda recebem 23,5% a menos que os homens, se analisar cargos de chefia o número de mulheres será ínfimo com diferença ainda maior de salário. Ademais, outro fator que compromete o sucesso das mulheres no mercado de trabalho são as jornadas extras, à vista disso, ainda persiste no imaginário popular que as tarefas domésticas e educação dos filhos são atribuições femininas. Cabe perceber, por consequência que a mulher trabalha mais em comparação com os homens, mas não é valorizada, por isso para alcançar uma carreira de sucesso ela deve se esforçar muito mais que um homem, pois as oportunidades não são iguais. O filme, “Estrelas além do tempo”, é um exemplo, em que 3 mulheres se superam mostrando serem merecedoras de um cargo na NASA, provando que as mulheres são capazes de exercer qualquer função. Por conseguinte, é possível perceber que mesmo apesar de toda dificuldade o número de mulheres no mercado de trabalho aumentou. Entretanto, ainda são necessárias mudanças com intuito de promover uma igualdade de gênero. Logo, o Ministério da Educação deve promover nas escolas e Universidades debates acerca do papel da mulher na sociedade e sua inserção no mercado de trabalho. A fim de elucidar a problemática é importante o uso de livro, filmes e séries que retratam a realidade, promovendo a empatia por parte dos cidadãos. Por outro lado, é crucial que as Secretarias do Trabalho, em parceria com ONGs, desenvolvam campanhas interativas nas redes sociais, com o objetivo de minimizar discursos sexistas e promover uma análise crítica a respeito da realidade do mercado de trabalho. Somente com uma mudança de cultura menos Therezas existirão no Brasil.