Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A mulher brasileira no mercado de trabalho

Redação enviada em 11/05/2019

Promulgada pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante o direito ao trabalho e ao bem-estar de todos os indivíduos. Conquanto, o cenário visto pela mulher brasileira no mercado de trabalho impede que isso aconteça na prática, devido não só à sociedade patriarcal como também à baixa atuação dos setores governamentais. Assim, hão de ser analisados tais fatores, a fim de que se possa liquidá-los de maneira eficaz. Em primeiro lugar, é notório que o advento da Segunda Guerra Mundial, em 1939, trouxe consigo diversas mudanças para os países envolvidos. Entre elas, está a abertura do mercado de trabalho para as mulheres, as quais passaram a desempenhar funções designadas somente aos homens como: dirigir caminhões, trabalhar nas fábricas e pilotar aeronaves. Esse quadro, infelizmente, não atingiu o Brasil, em que o pensamento patriarcal baseado na crença de que o sexo feminino é um sexo frágil tendo como única função criar os filhos, cuidar da casa e satisfazer o marido, ainda é presente no país. Dessa forma, nota-se a necessidade de atenuar tal convicção. Ademais, é importante salientar que o dilema deriva, ainda, da falta de atitude do governo, no que concerne à criação de medidas que impulsionem o crescimento do percentual de mulheres no mercado de trabalho. Isso se torna mais claro, por exemplo, com o resultado da pesquisa feita pelo Ministério do Trabalho, a qual conclui que somente 44% do mercado formal tem a presença feminina, ainda tendo de lutar contra a diferença salarial entre o sexo masculino enquanto desempenham as mesmas funções que eles. Ora, se um governo se omite diante uma questão tão importante, entende-se, então, o porquê de sua continuação. Desse modo, faz-se mister a reformulação dessa postura estatal de forma urgente. Depreende-se, em vista disso, a necessidade de combater os entraves relacionados à mulher brasileira no mercado de trabalho. Para tanto, convém a criação de uma lei, formulada pelo Poder Legislativo em parceria com o Ministério do Trabalho, que imponha à todas as empresas a norma de que o salário fixo para uma função não deve ser alterado quando exercida por gêneros sexuais diferentes, com o intuito de propagar um mercado de trabalho mais justo e chamativo para as mulheres. Somado a isso, é de suma importância que as instituições educacionais promovam, por meio de campanhas de conscientização para todos os membros da sociedade, discussões engajadas sobre a impressibilidade de quebrar o pensamento patriarcal sobre as mulheres, veiculadas em palestras, mídias sociais, empresas e muitos outros. Tudo isso visando o aumento do percentual feminino no mercado de trabalho. Quem sabe dessa maneira, o real cumprimento da Declaração dos Direitos Humanos deixe de ser uma utopia e se torne uma realidade na nação.