Título da redação:

Redação sem título.

Tema de redação: A mulher brasileira no mercado de trabalho

Redação enviada em 01/05/2019

Entre os povos da antiguidade, os egípcios se diferenciavam por uma característica única: o papel das mulheres na sociedade e no trabalho, de médicas e governantas até deusas, as mulheres egípcias eram as mais próximas de se equipararem aos homens quanto aos direitos, nas civilizações da época. Todavia, mesmo milênios após, é triste que o sexo feminino ainda não tenha alcançado seu devido e merecido lugar no mercado de trabalho, não só por causa da discrepância nos salários, mas também pela baixa quantidade de posições de comando ocupadas por elas. É importante destacar, a princípio, que existe uma diferença não só aparente, mas real, nos salários entre os homens e as mulheres. Prova disso é a pesquisa disponibilizada pelo Portal G1 no início de 2018, que mostrou a existência da desigualdade salarial entre os sexos, em todas as áreas de atuação, de até 53%, no Brasil. Dessa forma, parece razoável aceitar a existência de uma situação delicada e inaceitável que, infelizmente, acomete mais da metade da população do país e que, apesar de a cada ano essa desproporção diminuir, ainda está longe de ser resolvida. Tornando-se, assim, a vida da mulher brasileira, que já vem tentando se soltar das cordas de uma sociedade patriarcal, ainda mais difícil. Outrossim, é indubitável que a baixa proporção de pessoas do sexo feminino em detrimento do masculino em altos cargos não seja vista como parte da questão. Segundo dados de 2017 da Catho, empresa que interliga candidatos às vagas de emprego e empresas - referência no ramo, apenas 25% dos cargos de presidência são ocupados por mulheres no Brasil. Nesse contexto, é visível o desnivelamento de gênero apresentado pela pesquisa, que acaba mostrando a presença de características machistas intrínsecas na sociedade brasileira, que não valorizam o papel feminino suficientemente, deixando-as em uma situação inferior quanto ao mercado de trabalho, mesmo quando representam mais da metade da população absoluta do país. Torna-se evidente, portanto, que o Brasil dispõe de ambiente inóspito para as mulheres, principalmente no mercado de trabalho. Para que isso mude, é necessário que o Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos em parceria com o SEBRAE promovam o mês da mulher no trabalho, que deve ocorrer todos os anos, estimulando-as a abrir os seus próprios negócios a partir do conhecimento empresarial do SEBRAE e a plataforma disponibilizada pelo ministério, para que, dessa maneira, elas consigam estar à frente de seus negócios, tornando-se empresárias, profissão, hoje, de pouca participação feminina. Com isso, será possível ver uma diminuição na desigualdade de gênero, alcançando, possivelmente, uma discrepância mínima à longo prazo.