Antigamente, as mulheres eram vistas como domésticas, servindo apenas para cuidar dos filhos, da casa e do marido, enquanto o homem era quem podia sustentar a casa e fazer o ensino superior sem ser julgado. Nos dias de hoje, as mulheres podem fazer um ensino superior e trabalhar, infelizmente com algumas dificuldades, como, a diferença salarial e por não se “encaixarem” em alguns trabalhos supostamente “masculinos”. Segundo dados atuais do IBGE, ainda que a diferença salarial entre os gêneros tenham abaixado muito, as mulheres ainda ganham 20,5% a menos que os homens. A menor diferença foi em 2016, com 19,2%. Conforme esses dados, os homens ganham R$ 1,20 a mais que as mulheres, por hora. Ademais, as mulheres dificilmente conseguem trabalhos que necessitam de maior força ou na área das engenharias, como civil, aeronáutica, ambiental, elétrica, florestal, por não serem, supostamente, para mulheres, já que elas são vistas como inferiores e incapazes. Além disso, as mulheres ainda são vistas como domésticas, felizmente não tanto quanto há dez anos, por exemplo, já que aos poucos estão conquistando maior espaço no mercado de trabalho, porém ainda são vistas com a obrigação de cuidar da casa e família, vivendo em uma dupla jornada e trabalhando em média, 7,5 horas a mais por semana em trabalho não remunerado, como mostra uma pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Logo, para esses acontecimentos serem erradicados, são necessárias mudanças de longo e curto prazo, tendo a sociedade o dever de entender o quanto que essas atitudes machistas prejudicam as mulheres. Dessa forma, o Governo Federal, junto das escolas, devem fazer campanhas e projetos para as crianças e adolescentes saibam desde novas seus direitos e deveres. Além disso, é necessário que denúncias sejam feitas, e fiscalização desses salários sejam mais rígidas, para que a sociedade seja mais justa e igualitária.