É indiscutível que, diante das questões que assolam o século XXI, o assunto sobre a mulher brasileira no mercado de trabalho deixa suas marcas cada vez mais evidente na atual sociedade brasileira. Herança de um país marcado pelo patriarcalismo, somado ao machismo e ás desigualdades vigentes resultam em entraves que devem ser combatido. Nesse sentido, faz-se necessário amplo debate acerca do tema. Compreender a mulher no mercado de trabalho é considerar, inicialmente, os valores históricos que recaem sobre o tema. Apesar de essa questão ser mais falada atualmente, a verdade é que, desde os primórdios, a mulher sempre fora tratada como objeto e, consequentemente, tinha sua imagem voltada para o lar e para atividades domésticas. O patriarcalismo e o machismo são somente dois dos malefícios que exemplificam o mal que recai perante a sociedade brasileira e resulta em medidas que desvalorizam o gênero feminino. Exemplo disso, encontra-se no gráfico ofertado pelo site www.psdb.org.com, o qual demonstra , claramente, que há injustiças no mercado de trabalho e que, além disso, os salários são menores e a carga horária, para quem fica a par de duas jornadas, é maior. Outro ponto relevante, nessa discussão, é que, como se já não bastasse o machismo enraizado no país, vê-se, ainda, que leis brandas contribuem para que tal intempérie se agrave. A Carta Magna de 1988 fora promulgada de forma a tornar a república democrática. Contudo, sabe-se que injustiças sondam o país e atrapalham as minorias a desenvolver seus projetos. Isso ocorre, pois, investimentos tardios em setores de educação e ciência impossibilita a ascensão de mulheres em diversos setores, ainda mais, se for um setor dominado pelo gênero masculino. Parafraseando o ativista Martin Luther king, a injustiça num lugar qualquer, é uma ameaça em outro. Essa afirmação é certeira quando observa-se a atual situação do país. Evidencia-se, portanto, que o Brasil ainda passa por intempéries que impedem a solidificação de seus entraves. Para que haja mudanças neste âmbito, é preciso que o Governo Federal de cada estado busque melhorar o quadro de igualdade trabalhista, proporcionando investimentos em cursos profissionalizantes igualitários e inclusivos, cujo objetivo mor seja ofertar oportunidade para todos e, assim, cumprir o artigo 5º da constituição cidadã. Ademais, urge que a Mídia, como influenciadora tecnológica introduza, em seus horários de pico, propagandas que visam conscientizar a população a excluir o machismo de suas vidas e, assim, garantir a igualdade e a retirada de preconceitos na sociedade brasileira.