As lutas feministas ao longo da história estão associadas à décadas de desigualdades de gênero e opressões não apenas físicas, mas também psicológicas causadas principalmente por uma sociedade de caráter predominantemente machista cujas mulheres estavam limitadas a trabalhos domésticos. Apesar disso, houveram diversas conquistas a favor dessas como o direito de estudar e frequentar universidades. Todavia, há muito a fazer para alcançar uma comunidade na qual as mulheres possam viver com mais justiça e liberdade. Em primeira análise, vale ressaltar que as mulheres das sociedades arcaicas foram tratadas de forma autoritária por homens que as viam como pessoas aptas para realizar somente serviços domésticos, bem como cuidar dos filhos e do marido. Nesse sentido, eram consideradas o “sexo frágil” da população, isto é, incapazes de efetuar trabalhos que exigiam a força bruta. Hodiernamente, as mulheres deparam-se frequentemente com empecilhos que dificultam a sua inserção no mercado de trabalho como o baixo nível de escolaridade. No entanto, com o advento da internet e o acesso ao conhecimento foi possível observar as transformações positivas em busca de espaço na sociedade, tendo em vista seus grandes esforços nos estudos e no trabalho em detrimento do perfil “dona de casa” do século XIX. Desse modo, passaram a obter grandes satisfações profissionais e, consequentemente, atingir o apogeu social . Além disso, a Primeira dama dos EUA e advogada, Michelle Obama, diz que “precisamos nos esforçar para estarmos sempre no topo da nossa própria lista de prioridades”. Nota-se daí, a relevância das lutas por maiores espaços no mercado, por meio dos sacrifícios realizados cotidianamente. No mais, um estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),em 2015, revela que o aumento no número de garotas entre 15 e 25 anos que estão se especializando em áreas especificas do conhecimento se dá pela exigência, cada vez mais acirrada, no âmbito do trabalho, tipificando, assim, os anseios femininos por melhores condições de vida. Em outras palavras, o sucesso está guardado no topo da montanha mais alta, ou seja, aquela que certamente requer um devido esforço para escalá-la. Evidencia-se, destarte, que medidas devem ser tomadas para solucionar o impasse dessa problemática. Nesse sentido, cabe à sociedade, juntamente com empresas do setor privado, buscar maneiras plausíveis para compreender a importância da mulher no ambiente de trabalho, por meio de encontro de debates e palestras acerca do assunto ministradas por representantes feministas e algumas mulheres que possuem experiências de superação e de sucesso, a fim de sanar as possíveis dúvidas sobre o tema. Além do exposto, algumas empresas parceiras deverão não apenas divulgar as pautas, mas também se comprometer a ceder algumas vagas para as mulheres, objetivando fomentar a causa. Em suma, sem dúvidas, medida como essas são irrefutáveis para uma grande absorção das mulheres no meio produtivo.