Aproximadamente cento e dez anos atrás, no dia 26 de fevereiro de 1909, milhares mulheres se uniram em Nova York para protestar contra as condições de trabalho escravistas e desiguais, em relação aos sexos, naquele tempo de pós Revolução Industrial. Mesmo representando a maioria populacional, mulheres em cargos de alta aquisição são raridades nos próprios, e assim uma pista de quão a sociedade brasileira continua funcionando em um sistema patriarcal opressor. Na contemporaneidade mulheres ainda sofrem abusos, apagamentos e opressão de diferentes modos com a falta de politicas equitativas e representativas. A desigualdade entre os sexos na esfera trabalhista é exacerbadamente comprovada com os dados, a estimativa é de que no Brasil mulheres recebam 30% a menos que homens mesmo exercendo a mesma função, ainda são 90% dos desempregados. Os números apenas são reflexos da opressão que as mulheres sofrem com os estereótipos machistas enraizados em toda a sociedade, como por exemplo, mulheres são menos contratadas ao possuírem filhos, pois se tem o estereótipo de que a responsabilidade do filho é majoritariamente da mulher e igualitariamente também do pai. Sob o mesmo ponto de vista, no atual governo, onde é tido Jair Bolsonaro como presidente da república, se tem apenas uma mulher nomeada como ministra, e sendo o a função de o governo representar toda a nação na esfera executiva, isso demostra o reflexo de da desigualdade da sociedade como todo e principalmente em cargos “altos”. Toda essa desigualdade é danosa e injusta com as mulheres pois corrobora com a ideia de que são inferiores, abrindo portas a abusos e morte, como ocorre feminicídio. Deste modo, é imperiosa a ação do poder legislativo adstrito ao poder executivo brasileiro para a abolição da desigualdade de gênero no Brasil. O poder legislativo deve conceber leis que garantam a oportunidade igualitária em todos os níveis e profissões, como a obrigatoriedade do mesmo salário em todas as funções e desconto fiscal para empresas que possuam majoritariamente mulheres em cargos de todos os níveis, principalmente os de alta hierarquia, visando a reparação histórica machista. Adjunto com medidas do poder executivo, através do ministério da educação, que deve, por em todo o currículo educacional nacional a discussão da desigualdade entre os sexos, visando a conscientização de todos.