A intolerância religiosa atinge todos os públicos e acarreta em atitudes ofensivas a crenças e práticas religiosas. No Brasil – país laico constitucionalmente, este tema continua em evidência devido a acontecimentos que ferem o direito constitucional de professar a fé. Neste contexto, o governo deve atuar para inibir essas ações, pois, caso contrário, muitos continuarão a sofrer humilhações e atentados a integridade física e moral.
Apesar de a sociedade brasileira ter sido construída por uma diversidade de culturas e povos, ainda convivemos com o preconceito motivado por grupos que julgam sua crença superior a outras. E a discriminação acontece em locais públicos como: escolas, ambiente de trabalho e centros de convivência, podendo ser sutil ou violenta.
Ocorre desde em comentários discretos, ofensas e intimidações até em exposições públicas, nas quais, se manifestam os discursos de ódio, a destruição de símbolos sagrados e a violação de templos. E é notório que estas atitudes demonstram situações que ferem a integridade física e moral das vítimas.
Recorrentemente são noticiados crimes de desrespeito à religião. Em 2014 jovens evangélicos adentraram uma igreja católica em Minas Gerais e destruíram várias imagens. E este exemplo deixa claro que, apesar da maioria desses delitos acometerem crenças de poucos seguidores, eles também ocorrem em religiões com muitos fiéis.
Portanto, podemos ver que a intolerância religiosa é comum no Brasil, por consequência, cabe à justiça ser mais rígida e fazer cumprir o artigo que resguarda a fé ou a falta dela. Também é dever da escola e da mídia abordar temas que retratem a diversidade cultural neste país a fim de promover o respeito à pluralidade religiosa.