No Brasil, país com grande diversidade cultural, a intolerância religiosa se faz presente desde a sua colonização. A vinda de padres portugueses para catequizar os indígenas sem o consentimento desses nativos, foi o estopim para um período de opressão e massacre de várias crenças. Diante disso, as raízes desse preconceito ainda vigoram. A falta de respeito é a principal causa para esse dilema, uma vez que muitos cidadãos acreditam que aceitar as outras religiões, ou a ausência delas, é o mesmo que apoia-las. No entanto, esse pensamento é equivocado. Conhecer e debater sobre as ideologias existentes é um meio de expor argumentos, sendo assim uma forma de agregar conhecimentos e de liberdade de expressão. Entretanto, a não compreensão desse fato gera danos para alguns indivíduos. A exclusão social e a violência física ou moral são consequências da intolerância religiosa. Em face disso, muitas pessoas não frequentam escolas, são privadas do acesso à empregos, desenvolvem problemas psicológicos e tem suas vidas tiradas. Assim, esse tipo de preconceito impede a concretização de vários direitos humanos. Portanto, essa problemática é um grave dilema social. A fim de soluciona-la o ministério da justiça deveria impor penas mais severas para aqueles que descumprem as leis e que não respeitam as diferenças. Ademais, o ministério da educação poderia promover campanhas educativas sobre a importância da tolerância religiosa, pois como afirmou o pensador Immanuel Kant, “o homem não é nada além daquilo que a educação faz dele”.